Projeto Vidão #9 | Foi mal, mas não deu.
To retomando esse espaço aqui pra dizer que o Projeto Vidão está de volta. A corrida no fim do ano foi grande e não deu. Mas vou contar um tico do que entrou na minha vida nesse período.
Essas semanas foram semanas bem desgastantes, acho que pra todo mundo, né?! Caos pra tudo quanto foi lado, demandas mil, trabalho insano, ansiedade com viagem e principalmente FORÇA pra manter a mudança de hábito. Por mais que tudo tenha parado por aqui, a vida offline foi um cabaré pegando fogo. Mas, o mais importante é que dentro do projeto vidão, segui firme e forte.
Adiei exames e ida ao médico
Por diversos motivos que não to afim de explicar no detalhe, eu tinha uma ida ao médico nesse fim de ano para levar mais exames de imagem, refazer os exames de sangue, mas não rolou. Mas eu fiz pela primeira vez mamografia e to traumatizada até agora. Que exame mais horroroso, não é possível que em 2024 só tenha isso de possibilidade pra olhar a nossa mama. Sim, cheguei aos 40 e esse é um exame periódico. Ou seja, anualmente vou passar por esse sofrimento.

A entrada do personal
Na última, falei sobre a entrada do Luiz na minha vida e eu já te digo, que não quero mais saber de outra coisa. Não só por ser meu amigo há mais de 20 anos, mas porque tem ficado cada vez mais fácil e mais gostoso ir pra academia.
Quais são as vantagens que de cara noto em mim e na diferença entre o meu malhar:
Otimização do tempo: ele combina um monte de exercícios, quando vi já fiz uma caralhada de coisas.
Alongamento: a gente sempre começa se alongando e despertando o corpo. Tem elevação de quadril e prancha. Dois que no futuro quero fazer todo dia ao sair da cama.
Diversão: malhar com meu amigo que a gente tem uma penca de afinidades é mara. Eu nem sinto a hora passar. Mentira, sinto sim porque ele me mata.
Superar limitações: sempre coloquei a academia, o ambiente e etc como um lugar péssimo e que não queria frequentar, mas lendo sobre longevidade, entendi que musculação é importante pra minha independência física e mental.
O ambiente gordofóbico
Uma coisa que já botei na minha cabeça é: eu não vou acabar com a gordofobia e com o assédio dentro da academia, mas tem algumas coisas que estou fazendo:
Normalizo o meu corpo só de top e bermuda. Inclusive, uso uma camisa por cima da roupa de academia por conta do tanto de assédio que já sofri na rua. Sim, se você é mulher você NÃO TEM liberdade de sair na rua com a roupa que você gosta. Eu sei o gatilho que isso me gera e evito.
Não tolerarei nenhum tipo de assédio comigo ou com quem estiver comigo. Eu não vou deixar passar nada, to avisando já que é papo de constranger, gritar e agredir verbalmente. Não tolerarei. Fogo nesse galera.
Só abro a boca quando minha opinião é solicitada. A regra só é diferente pro Pilates, porque minha profa cria um espaço que podemos ser sinceros e todos se respeitam mutuamente.
Vou com a cama nas costas
Pelo amor de dada, essas últimas semanas, tendo que estar 6:30 da manhã na academia foi uma luta. Meldels. Mas to descobrindo um prazer enorme em acordar cedo, sair com a cidade ainda em silêncio, despertar o corpo junto com a mente.
Pra todos os meus sintomas de ansiedade e depressão, tem feito uma diferença absurda. Nossa, mas como você consegue? Primeiro e melhor coisa: DURMA DE CORTINA ABERTA. A luz passa a guiar seu corpo. Você desperta junto com o dia.

Confesso, que hoje a parte mais difícil é conseguir dormir cedo. Eu termino de trabalhar mesmo umas 20h. Até relaxar, organizar a vida e etc. Fudeu. Tá tarde. Então, essas últimas semanas eu tenho andado com a cama nas costas por aí. Só que, aproveito bem mais o dia, quando começo a trabalhar já fiz mil coisas.
Fim de ano apocalíptico
A energia da carreta furacão passou na minha cara nesse dezembro. Mas mesmo com um celular furtado durante o trabalho no primeiro dia do mês. Nada me abalou. Em São Paulo, pude trabalhar, encontrar tantas pessoas queridas, mastigar em uns lugares muito loucos e voltar pra casa com a certeza que: ainda bem que moro no Rio.
Cheguei, aquele sede de dezembro, como diz Igor Renovato, saí bastante, conheci dois lugares novos no Rio, fiz muita comida, arrumei as malas e viajei pras viagem que adiei há quase dois anos atrás, um pouco antes da minha mãe ficar doente.
Então, as próximas semanas por aqui, serão de muita coisa gostosa, de uma viagem pelo Nordeste tão sonhada e esperada por mim. Inclusive, essa semana tem mais texto.
É isso, to de volta.
Beijo tchau!