Projeto Vidão #13 | Você já pensou: “Como será que eu estava na data 31/10/22?”
Bem, ontem eu tive a oportunidade de reviver um momento muito dificil da minha vida. Mas prometo que o final você vai sorrir e vai dizer: “viver é do c….!”.
Ontem eu tive que ir na despedida da mãe de uma amiga muito querida, a Diana, no mesmo crematório que foi a da minha mãe. Eu fiquei muito apreensiva de como iria me sentir. Luto é um bagulho doido. De manhã não consegui ir pra academia, tive uma crise de choro e decidi tomar um senhor café da manhã pra me agradar. Depois, vida que segue, né?!
Queria ter chegado lá mais cedo, mas me enrolei, Uber foi parar no endereço errado, porque o Rio de Janeiro é um auê, eu também não prestei atenção e paciência. Rs. Cheguei em cima da hora, no final. Eu amo o esquema de cremação, é pratico, não tem aquela procissão até o jazigo. Cê se despede do corpo e pronto. A primeira que fui, foi da minha vó Cici, da news anterior. Por isso chamo de despedida, velório é uma outra coisa. Rs.
Cheguei, o rolê era até na mesma capela, e a primeira pessoa que vi foi a minha amiga. A gente se falou no olhar, me aproximei, um abraço longo. Só quem já segurou a barra de um estágio terminar de doença sabe. A gente tá ali num misto de dor e alívio. Mas, não vou entrar nessa bad trip aqui não.
Mas, por que diabos, sua amiga fez igual a você? Porque ela esteve ao meu lado quando era comigo. Ela foi e viu, quando foi com ela, eu tava lá também. Pude ser pra ela muita coisa que não tive, desde o site que você compra a melhor fralda mais barata, a questão de cuidados, remoção de corpo em caso de morte em casa e claro, tudo sobre o cemitério. Foi muito bom, muito bom poder fazer isso com tudo que aprendi nesse período. Eu pude ser prática, ter umas conversas difíceis. Mas do meu jeitinho, mandando memes e recheando tudo com leveza.
E agora, vem a melhor parte de todas, sobrevivi a mais esse com louvor. Fui lá, retribuir o abraço, o carinho, o afeto, o amor. Isso mexeu comigo, mas como sempre acontece agora, me descobri mais forte. E que a Liana, que no dia 31/10/2022, saiu daquele crematório apavorada, com medo de não conseguir sobreviver ao que estava por vir. TÁ VIVONA!
É isso, beijo tchau.
Ps: Olha, essa foi papum, 30 minutos e decidi mandar. Vai com a revisão que deu, preciso voltar a escrever mais assim. Tipo era do textão do Facebook, sabe? Ou testimonial do Orkut? To cansa de legenda e vídeo curto. Rs.
Obrigada por partilhar isto com a gente, este "pá-pum" foi bem importante e profundo do lado de cá também. ❤️