Gole d'água #19 | Pastel de Festa
Assim que cheguei conheci essa iguaria, comum nas festas de Pernambuco e João Pessoa. Só lendo pra saber.
Assim que cheguei em João Pessoa, como relatei no último Projeto Vidão, fui a uma festa de aniversário de um amigo dos meus amigos. Mas antes, jantamos no Mangai, um comida a quilo só de comidas nordestinas bem feias. Sempre que vou como carne de sol em diversas texturas: paçoca, na nata, acebolada e assim vai.
Pois bem, partimos pra festinha, um bolinho com salgadinhos dentro de casa, coisa simples. Graças a deusa, só tinha viado e gente legal. Conheci uma pá de gente. Papo vai papo vem, começamos a falar dos salgadinhos na mesa.
Porque sim, eu tinha acabado de jantar, mas eu sempre vou ter barriga pra uma coxinha, não mesmo?! Kkkkkkkkkkkkk. Só que nisso alguém fala: tá faltando Pastelzinho de Festa. E eu na mesma hora: quê isso?. Ah, é um pastel de carne envolto no açúcar. Estranho? Muito. Por isso vou te contar essa história e o que eu achei.
Pega sua cajuína ou seu São Geraldo e vem comigo!
De onde vem?
O pastel, essa delícia típica das feiras que já vem com o caldo de cana, tem claramente influencia dessa nossa mistura, mas com algumas simplificações e diferenciações na receita. Fico pensando que essa massa de pastel que temos deve ter sido desenvolvida por um super lariquento que queria meter muito recheio e fritar. Brincadeiras a parte, sem dúvida, a imigração asiática do processo de embranquecimento da população brasileira colocou essa iguaria na rua.
Liana, volta pro pastel de festa!
Reza a lenda, que esse pastel de festa pernambucano surgiu de um sobra de carne de uma festa de natal, que fizeram um pastel e passaram no açúcar para o ano novo. Tem também uma história por conta disso que cada família no réveillon serve um com as suas sobras, tipo: pastel de festa de peru. Eu só li na internet, pode ser fakews tudo isso. Mas vamo provar, né?!
Comendo pastel de festa
No dia seguinte que chegamos, Danilo foi a padaria e me volta com os pastéis de festa de carne pra provarmos. Inclusive ele trouxe a indicação do povo foi o da Padaria Bessamar. Ele foi econômico e comprou apenas um pastelzinho pra casa pra ver se a gente ia gostar. Pois, a experiência anterior deles foi péssima. Rs.
A primeira mordida é estranho, o açúcar de confeiteiro bate na lingua e você acha que vai ser super doce, aí vem uma carne bem temperada, dá pra sentir pimentão, cominho, um tico de molho de tomate. O crocante da massa frita. Tudo fica muito gostoso.
A verdade é que viajar é sempre uma chance de olhar pra novos hábitos e conhercer outras culturas alimentares. Achei intessante a mistura de tantas coisas diferentes junta. Jamais pensei que existisse isso por aqui. Rola e Pastel de Festa é delicioso. Inclusive, Danilo da última vez comprou muito mais de 3 pastéis. Kkkkkkkkkkk
Por hoje é só, beijo tchau!
Preciso experimentar isso hahahah